Solstício de Verão
O Solstício de Verão
constitui uma das mais antigas celebrações pagãs que marca o máximo poder do Deus Solar, o dia mais longo do ano antes do seu
declínio e "morte" no Solstício do Inverno.
Outros nomes usados para este tempo na Roda do Ano são: Alban Heruin (calendário Druida); Alban Hefin (Tradição Anglo-saxónica); Bênção do sol, Dia de Acópio (Gales); Vestália (Antiga Roma); A Festa de Epona (antiga Gália);
Outros nomes usados para este tempo na Roda do Ano são: Alban Heruin (calendário Druida); Alban Hefin (Tradição Anglo-saxónica); Bênção do sol, Dia de Acópio (Gales); Vestália (Antiga Roma); A Festa de Epona (antiga Gália);
Na tradição Italiana é
conhecida como a Festa dell'Estate (festa de verão).
Na Inglaterra este é o dia de Cerridwen e seu
caldeirão.Na Irlanda, este dia está dedicado à Deusa Ninfa Aine. Na Escócia, Litha e, finalmente, no norte da Europa celebra-se o "Dia do Homem Verde".
O Solstício de Verão marca o dia mais longo do ano, e a noite mais
curta. A partir do Solstício, os dias encurtam enquanto as noites se
tornam cada vez mais longas, e lentamente a escuridão volta a entrar,
até chegar ao Solstício do Inverno.
Nas nossas regiões encontramos os círculos de pedras, ou Cromeleques,
que pela sua orientação sugerem que os construtores destes recintos se
orientaram pelos corpos celestes para marcar o ritmo do ano. O ciclo do
Sol e da Lua à volta da Terra está intimamente ligado ao ciclo de
cultivo de alimentos. O Solstício do Verão é neste ciclo um ponto
importante. A Deusa Mãe reinou na Terra desde o início da Primavera, e
agora está no auge do seu poder e da sua fertilidade. O início do Verão,
no momento do Solstício representava neste culto ancestral, o casamento
entre o Deus e a Deusa. A Terra recebe os raios do Sol, como numa união
entre a Deusa e o Deus, união essa que está na origem da criação dos frutos que hão-de ser colhidas no Outono.
Os rituais do Solstício do Verão são celebrações, em que o Fogo -
que representa o Sol na Terra - tem um lugar central. Fogueiras são
ateadas, há música, canto, danças... O fogo dá aos participantes uma
oportunidade de se libertar nomeadamente dos padrões de comportamento
e pensamento ligados ao passado, para que a União simbólica possa
acontecer em liberdade. Jovens casais saltam, de mãos dadas, as
fogueiras, celebrando a sua união.
As cerimónias nos locais sagrados celebram o Sol, e são um convite para que tenha lugar a união entre Sol e Terra, Masculino e Feminino.
As cerimónias nos locais sagrados celebram o Sol, e são um convite para que tenha lugar a união entre Sol e Terra, Masculino e Feminino.
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