segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Numância



Numância é uma cidade espanhola, fundada no início do Séc. III a.C, habitada por Aravecos, um povo Celtibero.
Ficou conhecida pela luta do seu povo contra as tropas de Cipião Emiliano em 134 a.C, depois de um cerco de 11 meses que pôs fim à brava resistência de 20 anos do povo de Numância aos invasores. Cipião Emiliano para quebrar a tenaz persistência construiu um cerco amuralhado em torno da colina de Numância levando os seus habitantes à inanição e ao desespero. Ao fim de 11 meses de cerco, o povo de Numantino, preferiu pôr fim à sua vida suicidando-se em massa, do que ficar escravos das tropas de Cipião, esta luta, é ainda hoje, recordada como, símbolo da resistência contra os romanos.
Não houve glória nem honra na destruição de Numância, apenas uma cruel perseverança.


Numância e Viriato foram, e ainda são hoje, um exemplo das falhas terríveis a que é submetido um povo dividido. Tanto o famoso líder como a cidade mítica procurou meios para unir os povos em luta da Península Ibérica. Se eles tivessem conseguido, Roma teria falhado. Mas cederam às conspirações Senado romano para dividi-los: "aqueles que povoam esta terra não têm a consciência de pertencer a um único país. Na Península Ibérica presta-se mais atenção e interesse à família, clã, tribo que qualquer outra coisa (...) para o povo da Ibéria não os une qualquer sentido comum, por isso, mais cedo ou mais tarde, acabarão dominados por Roma ".
Foi assim e assim será pois parece que não aprendemos com a experiência.
"Numância durante séculos tem sido um mito de referência para as pessoas que lutaram pela sua independência e liberdade."





1 comentário:

  1. Bom post.Ainda para mais nos tempos que correm.

    Por isso sou e serei sempre contra a regionalização pois isso abre caminho para corruptos usarem a demagogia e o populismo barato para inflamar a plebe e pôr Portugueses contra Portugueses,quando o seu unico objectivo é ter os seus feudos pessoais para corrupção política e toda uma série de actividades ilícitas,desde casas de putas,controle do trafico de drogas,controle do sector policial e judicial,especulação no ramo da imobiliária e todo um sem fim de negociatas.

    E nem de propósito falas de roma...

    O motivo pelo qual a Itália não se levanta novamente é por causa das máfias que partem o país aos estilhaços para terem seus feudos pessoais que favorecem os seus membros e não o povo nem muito menos o País como uma nação.

    E há quem queira fazer isso por cá,e não faltará dinheiro sionista por detrás para financiar esses movimentos pois para os globalistas as nações são para acabar e sendo Portugal uma nas mais antigas nações isso é altamente simbólico e é uma pedra na engrenagem globalista.

    E se formos a ver o "grande quadro" qual a forma de melhor dividir um povo do que uma democracia?

    Se o povo tiver a lutar entre si constantemente através de partidos como é que alguma vez há de conseguir lutar eficazmente contra o inimigo?

    Os povos étnicos sobreviverem porque não havia democracia mas sim tribalismo,ou "Césarismo".

    Mesmos os povos mais "anarquistas" e com um poder menos centralizado como os Celtas,Vikings ou Germânicos,mesmo aí havia líderes incontestáveis e estes mandavam e o colectivo obedecia e assim sobrevivia.

    Esparta e Roma mais totalitárias e até admitamos mais organizados e disciplinados,idem..

    Quando começam as divisões,seja por causa de democracia,ou ganância e traições internas,ou massas de não-nativos demasiado grandes para o colectivo nativo as absorver,o resultado é sempre o mesmo...

    As nações ou acabam de vez ou vão morrendo lentamente...

    Os ultimos que se comportaram como nação foi a Alemanha nazi,a ultima civilização digna desse nome até hoje.

    Havia religião nativa,politicas eugenicistas,respeito pelas tradições,inovação progressitas mas sem nunca perderem identidade ou se esqueçerem de onde vieram,arte própria e evocando as suas raízes,e o mais importante de tudo, um DESÍNGIO NACIONAL.

    Havia um propósito.

    Hoje não há desígnio nacional algum e muito menos um propósito.

    A democracia formata os homens apenas para trabalhar,comprar,consumir e morrer.
    A um bovino consumidor não importa a cor,raça,etnia,hábitos,tradições,identidade ou nostalgia.

    O objectivo da ordem globalista são escravos consumistas.

    A democracia moderna mata as nações,e Portugal(e não só) está a morrer devido a isso.

    Quanto mais dura a democracia mais Portugal morre como nação.

    A Europa precisa de regressar à epoca dos heróis.
    E aniquilar a merdocracia.
    E voltar o conceito de estado-nação.

    Se um povo esqueçer as suas raízes e não respeitar os antepassados,esse mesmo povo está destinado a morrer e a uniformizar-se numa mescla igualitária,materialista e apátrida sem qualquer propósito e vida e sem qualquer designio como povo étnico até porque o mesmo já não existe na alma do novo escravo democrático.

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